Refletindo mais um pouco...
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Filosofia e Sociologia
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Humanos se 'coisificando' e humanizando coisas...
sábado, 24 de setembro de 2011
Educação ambiental?
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
20 de setembro...
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Esclarecimento.
domingo, 3 de julho de 2011
Todos e todas, refletindo sobre gênero...
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Indignando-me mais um pouco...
Olá pessoal, escrevo hoje este texto para inaugurar este blog, quem me conhece sabe que não sou dada a essas coisas, raramente comento qualquer texto postado em blogs de amigos (muito bons por sinal, como por exemplo, da amiga, Maria Luiza Diello), no entanto, não consegui pensar em outra forma de me expressar quanto a um absurdo tão grande quanto ao que irei falar hoje.
Ontem, uma amiga muito querida, me apresentou a um blog, que tinha um famigerado texto intitulado “A Juventude”. De acordo com ela, me apresentou o tal texto justamente porque sabia que eu iria “gostar”.
O texto fala de uma reunião de Juventude que aconteceu na semana passada, mas é de um mau gosto enorme, primeiro porque é totalmente preconceituoso e, segundo, pela infeliz ideia de falar da forma que ela fala desta geração jovem que temos aí. Não falo o nome da pessoa que escreve nesse blog, porque ela mesma não se identifica em seu blog, o que a mim não causa nenhum espanto, levando em consideração as bobagens que escreve.
Desde ontem, após essa leitura, fiquei pensando quem essa pessoa pensa ser? Porque ela coloca algo assim: “nossa tarefa agora é formar cidadãos capacitados, evoluídos, futuros lideres do amanhã” (?). Que tipo de seres capacitados, evoluídos e líderes ela quer FORMAR? Seres capacitados, evoluídos e líderes como ela? Cheia de preconceito e pré-conceito, que não respeita os outros sujeitos, que “se acha” muito mais evoluída e inteligente que os outros sujeitos? Foi nessa hora que fiquei feliz em não fazer parte da geração mais jovem que ela fala.
Está aí o tipo de formação que eu não queria para mim e, muito menos, para a minha filha. Hoje em dia se fala tanto em inclusão social, respeito às diferenças e diversidades, e daí se vê uma atitude dessas...
Então, não me detive apenas nesse texto no blog, li outros nos quais ela fala das leituras que tinha ainda no tempo escolar, como por exemplo, Nelson Rodrigues. Que é uma excelente literatura, por sinal.
Pensei... Bom talvez lhe falte mais leituras. Pensei que ler as obras de Paulo Freire seria um começo interessante.
Porque se é pra ser preconceituosa, poderíamos começar pelo preconceito linguístico, afinal uma pessoa que escreve “doque”, − daí pode-se fazer pré-julgamentos como ela −, não está, digamos, capacitada para criticar os outros sujeitos e muito menos “formar” algum sujeito, como pretende. Contudo, este não é o nosso objetivo aqui e, sim, externar tamanha indignação, indignação que só aumenta, ao ver que há pessoas que apoiam este tipo de preconceito!
Pensando na infeliz atitude que teve esta pessoa em relação àqueles jovens, só me ocorre que desqualificar o discurso dos outros, considerar apenas os erros cometidos ao falar em público por esses jovens (que nitidamente estavam nervosos com a situação), julgá-los e classifica-los quanto a sua roupa, corte de cabelo e etc., e, ainda, manifestar a SUA impressão e interpretação quanto ao que pensavam os demais na plateia, somente demonstra uma atitude desesperada de se autoafirmar enquanto jovem, inteligente, com polimento político e na condição de FORMAR outros sujeitos!
Pensei ainda, o nome do blog (Perdida no meio do milharal) expressa bem a condição desta pessoa, completamente PERDIDA!
Desculpem o desabafo!